domingo, 4 de setembro de 2011

Marie Antoinette ( Maria Antonieta) e o Caso do Colar de Diamantes


Maria Antonieta retratada por Vigée LeBrun


Colar de Diamantes




A paixão por jóias (principalmente adornadas com diamantes e pérolas) da rainha da França Maria Antonieta, nascida arquiduquesa austríaca é bem conhecida. Com um gosto bastante diferente das suas duas últimas antecessoras no trono francês - a polonesa Maria Leckzinska e a espanhola Maria Teresa da Áustria, várias jóias pertencentes à Coroa Real da França tiveram que ser modificadas para ela durante seu reinado.
Em maio de 1770, quando a jovem austríaca de 14 anos chegou à França, trouxe na sua enorme e luxuosa bagagem um anel magnífico contendo como única gema um diamante azul-acinzentado em forma de coração pesando 5,46 quilates. O anel pertencia à coleção particular de Maria Antonieta e, somente em 1791, após seu aprisionamento pelos membros da Revolução, passou a ser guardado no Garde Meuble (edificação situada na Place de La Concorde, em Paris e onde era depositado todo o acervo da Coroa francesa).
Por volta de 1780 foram intensificados os boatos maldosos contra Maria Antonieta, acusando-a de dissipação, vícios sexuais e extravagância. Por ser estrangeira e austríaca – os Habsburgos austríacos detinham enorme poder na Europa de então e tinham sido por séculos inimigos da casa reinante francesa - os franceses, principalmente os que eram já a favor de um regime diferente de governo que não o do Absolutismo, sempre tentaram difamar a rainha através de panfletos obscenos e folhetins vendidos e distribuídos pelas ruas da cidade de Paris. A inclinação de Maria Antonieta pelo luxo (era amante das artes e favoreceu, com seu patrocínio, as porcelanas feitas na cidade de Sévres, pintores, músicos e atores), pelos penteados extravagantes e vestidos caros, além do favoritismo por um grupo seleto de amigos e por uma total inadequação à política, não contribuiu em nada para que os boatos diminuíssem.
O que ficou conhecido como “O Caso do Colar de Diamantes” e desgastou enormemente a imagem de Maria Antonieta perante seus súditos, criou-se a partir de pessoas com situações totalmente díspares: a ambiciosa Madame de Lamotte - empobrecida Valois descendente longínqua de antigos reis franceses querendo uma posição na corte de Versalhes, o pervertido, rico e perigoso príncipe De Rohan – Cardeal da França por quem a rainha nutria uma enorme antipatia e desconfiança, e o desesperado joalheiro Boehmer - que tinha em mãos um fabuloso e caríssimo colar de diamante originalmente confeccionado para que Luís XV, avô e antecessor de Luís XVI, marido de Maria Antonieta, desse como um presente a sua última amante, Madame Du Barry.
Sem ter acesso direto à rainha, mas usando de sua boa aparência e uma grande dose de charme, Madame de Lamotte conseguiu atrair a atenção do cardeal e do joalheiro, convencendo-os de que tinha uma relação estreita com Maria Antonieta e que esta queria comprar o colar. Imensamente desejoso de voltar a fazer parte do círculo íntimo de cortesãos à volta de Maria Antonieta, o cardeal deixou-se convencer e pegou o colar com o joalheiro, convencendo Boehmer de que ele, cardeal, faria com que a rainha comprasse o colar.
Usando uma prostituta que lembrava Maria Antonieta, Madame de Lamotte marcou vários encontros entre o cardeal e a falsa rainha à noite, nos jardins perto do Templo do Amor em Versalhes, onde corriam boatos de que a verdadeira rainha se encontrava ali com amantes. Nesses encontros, o cardeal foi iludido de que seria recebido por Maria Antonieta novamente em seu círculo íntimo e assim, deu para a intrigante Madame o colar, para que esta o fizesse chegar discretamente às mãos da rainha.
Quando o joalheiro Boehmer visitou a rainha e solicitou que o colar lhe fosse pago, a confusão instalou-se. Luís XVI e Maria Antonieta ficaram a par de todos os detalhes, e o desagrado de Maria Antonieta quanto ao cardeal transformou-se em ódio. O rei apoiou a esposa mandando prender o cardeal - ocupante do mais alto posto católico na França - em público, em frente de toda a corte de Versalhes. Além do vexame da prisão, a rainha queria vingança e o cardeal foi então submetido a um julgamento pelo Parlamento de Paris.
O julgamento foi uma sensação durante meses e muita roupa suja da corte de Versalhes foi lavada em público. O resultado foi um desastre para a rainha e contaria muitos anos depois como mais uma prova contra ela, quando do seu “julgamento” pelos membros revolucionários da Convenção Nacional.
No final, os nobres que compunham o Parlamento francês inocentaram o poderoso cardeal De Rohan de qualquer insulto premeditado à rainha e, ainda pior, fizeram constar em ata que, dada à má reputação de Maria Antonieta - desde muitos anos que a rainha era vítima dos famosos libelos, o equivalente em nossos dias aos tablóides; estes circulavam livremente por Paris e cidades francesas importantes e eram lidos por representantes de várias classes sociais - ela era merecedora de que o cardeal tivesse sido levado a crer que receberia favores amorosos em troca de um colar de diamantes.
Mas condenaram Madame de Lamotte à prisão e a marcaram a ferro com o V (voleur) de ladra. Porém, um tempo depois, ela consegue escapar da prisão e se refugia na Inglaterra. De lá, faz circular milhares de folhetins onde conta falsamente que era amante da rainha e que tudo não passou de um grande divertimento para Maria Antonieta, e que esta teria ficado com o colar de diamantes, o que é absolutamente falso.
Em outubro de 1793, pouco tempo antes da sua execução, Maria Antonieta deu o magnífico anel com o diamante azul-acinzentado à princesa Lubomirska, uma de suas amigas mais íntimas. Com a morte da princesa anos depois, a sua imensa fortuna e jóias foram divididas entre quatro filhas, três das quais casadas com membros de uma família aristocrata polonesa, os Potocki.
Em 1955, o anel pode ser apreciado pelo público em Versalhes por ocasião da exibição “Maria Antonieta, Arquiduquesa, Delfina e Rainha”. Em 1983, a casa de leilões Christie’s colocou o anel à venda.
Na década de 1950-60 muitos joalheiros e negociantes de gemas norte-americanos foram para a Europa comprar jóias antigas pertencentes a famílias que tinham perdido tudo durante a Segunda Guerra Mundial. Van Cleef, Cartier e Harry Winston estavam entre eles. Mas somente as gemas os interessavam, já que o design das jóias tinha se modernizado e ninguém mais se interessava pelos estilos antigos. As gemas, principalmente diamantes, rubis e safiras, foram retiradas das antigas peças e enviadas para serem lapidadas em novas formas, porém algumas peças de joalheria compradas por Harry Winston foram vendidas como estavam para clientes colecionadores de jóias antigas, como Marjorie Merriweather Post que, mais tarde, doou um substancial número delas para o Museu Smithsonian, situado em Washington, EUA. Dentre as jóias doadas, estava um par de brincos em diamantes pertencentes à Maria Antonieta.
Personagem da História com perfil antipático, considerada merecedora da morte na guilhotina durante os últimos séculos, Maria Antonieta começou a ter sua biografia revista no início do século XXI.
Criada em uma corte católica e tendo como mãe a imperial - em todos os sentidos - Maria Tereza da Áustria, teve o seu casamento com o Delfim francês Luís Augusto (mais tarde Luís XVI) acordado entre França e Áustria como um movimento importante no sentido de promover um relaxamento das tensões entre os dois países, que se enfrentaram na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) e que pelos dois séculos seguintes continuaram a ser antagonistas.
Maria Antonieta desde o início foi odiada pelos cortesãos de Versalhes, e não soube se posicionar politicamente (sua imperial mãe a queria como defensora dos interesses austríacos na França e os franceses a queriam longe da esfera do poder de então), preferindo - talvez por ser parte de sua personalidade, mas também e certamente tendo suas ações motivadas pela não consumação do seu casamento por longos sete anos (período em que enfrentou pressões dos dois países para que gerasse um herdeiro ao trono da França, quando na verdade só lhe cabia “metade da culpa” pelo fracasso matrimonial que sofria) e pela ausência total das amigas de infância austríacas, mandadas de volta assim que a arquiduquesa pisou pela primeira vez em solo francês - uma vida onde os vestidos, sapatos, penteados e as frivolidades da Corte francesa tinham preponderância.
Quando se tornou mãe (quatro filhos, dois mortos em tenra idade), passou a se mostrar mais amadurecida e preocupada com o que ocorria a sua volta. Infelizmente, não conseguiu reverter a imagem negativa que detinha perante a Corte e principalmente o povo, martirizado por invernos rigorosos e conseqüentes colheitas muito fracas, mas principalmente vítima do enorme déficit criado pelo apoio financeiro francês à guerra por independência das colônias inglesas contra a Inglaterra e que culminaram com o surgimento dos Estados Unidos da América do Norte.
Com um marido fraco e sem o perfil para ser rei de um país como a França de então, a rainha foi aprisionada juntamente com sua família, primeiro no palácio das Tulherias, depois no antigo palácio do Templo e finalmente na Conciergerie, de onde saiu aos 38 anos de idade para a guilhotina.
Usada durante todo seu processo como bode expiatório pelos agentes da Revolução Francesa teve, contudo, uma conduta digna em todos os momentos em que passou presa e inclusive no seu “julgamento” (já estava previamente condenada). Morreu completamente entristecida pela morte do marido (a quem não amava, mas respeitava) e, mais ainda, pelo fato de seu único filho homem sobrevivente, o Delfim Luís, lhe ter sido tirado das mãos quando ainda na prisão no Templo e ter servido de peça acusatória contra a própria mãe, acusando-a de incesto, o que jamais ocorreu e que a devastou.
Maria Antonieta passou seus últimos dias em situação de profunda e miserável humilhação, mas na hora de sua morte enfrentou o final da vida com coragem e serenidade, porque o que mais lhe dizia ao coração ela já havia perdido totalmente: o convívio com a sua pequena família e, principalmente, sua proximidade com os dois filhos, Maria Tereza e Luís.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

**Fome de Amor - Jornal O DIA - Arnaldo Jabor**



O que temos visto por ai ???Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes.Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plasticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer... mas???
Chegam sozinhas e saem sozinhas... Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram,estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos...
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível.
E não é só sexo não!
Se fosse, era resolvido fácil, alguém dúvida?
Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama .... sexo de academia .
. .Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalísticas...
Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção...
Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos"ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de comunidades como:
"Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada
"Nasci pra viver sozinho!"
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal"beleza"...
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos...
Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário...
Pra chegar a escrever essas bobagens?? (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas e aceitar essa verdade de cara limpa...
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodê, brega, famílias preconceituosas...
Alô gente!!!
Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados...
Mas e daí?
Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado...
"Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor...
Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais...
Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem haver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida...
E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois...
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza ?
Um ditado tibetano diz:
"Se um problema é grande demais, não pense nele...
E, se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?"
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado...
O que realmente, não dá é para continuarmos achando que viver é out... ou in...
Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas, maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas que tão em moda, na TV, e também na playboy e nos banheiros, eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos...
Queira do seu lado a mulher inteligente:
"Vamos ter bons e maus momentos em uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida"...
Porque ter medo de dizer isso, porque ter medo de dizer: "amo você", "fica comigo", então não se importe com a opinião dos outros, seja feliz!
Antes ser idiota para as pessoas que infeliz para si mesmo!

Sherlock


Minha foto
“Eu sou um cérebro, Watson. O resto é mero apêndice.” “Já tenho experiência demais para desprezar as intuições femininas; são de mais valor do que as conclusões de um raciocinador analítico.”

Pinguins Linux (Tux) !!!


Postagem feita para todos aqueles que curtem Linux ou somente os Pinguins conhecidos do Linux, espero que todos se divirtam com as imagens a seguir, aproveitem...

Tux Sherlock Holmes 

Tux Calimero pelo

Tux Indiana Jones

Darth Tux Maul

Super Sayajin Tux

Lego Tux

Halloween Tux

Curinga Tux

Jimi Hendrix 

Tux Social 

Majimbu Tux

Neo Tux Matrix

Robo Tux

Magnetux

Rei do mar Tux

Red Skins Tux

Robo Hello Tux

Diva Tux

Morgana Adans 

Buzz Tux

Escorpion Tux

Taz Tux

Homem de Ferro

Tux Inca

Tux Lider Akatsuki

CBF - Brasil

Surfista Tux

quarta-feira, 29 de junho de 2011

tristeza :-(



As vezes fico pensando... Que que eu fiz pra merecer isso?
Por que tudo tem que ser assim?
Não foi hoje, mais a muito tempo meu coração está se despedaçando por muitas coisas, muitas pessoas.
O que mais me dói não é a pessoa falar as coisas na cara e sim, ficar calado fazendo os outros sofrerem.
Queria encontrar a solução pra tudo, mais vi que isso ainda não é possível!

domingo, 5 de junho de 2011

**O Que Eu Também Não Entendo - Jota Quest**

 

Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo

Amar não é ter que ter sempre certeza
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo e não precisar fingir
É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir

Já pe
nsei em te largar
olhei tantas vezes pro lado
Mas qua
ndo penso em alguém é por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser
Até eu mesmo
que você vai entender

Posso brincar de descobrir desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer, eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também

O Segundo Reinado no Brasil:

                                Contexto Político.




Sabe-se que o Segundo Reinado do Império Brasileiro se deu, após a antecipação da maioridade de Pedro de Anlcântara, por meio , de uma articulação política promovida pelo partido Liberal, como forma de derrubar a Regência do Conservador, Araújo Lima. O Golpe da Maioridade, como ficou conhecido momento histórico que marcou o fim do período regencial e o início do governo de D. Pedro II (14 anos), durou 49 anos e foi caracterizado pelos seguintes pontos:

1. Alternância de Poder entre Liberais e Conservadores.
2. Relativa prosperidade econômica e consolidação do Estado Nacional.
3. Campanhas Abolicionistas, Movimentos Republicanos e Guerra contra o Paraguai.

A alternância de partidos foi uma constante, durante o governo de D. Pedro II, nos primeiros oito meses de governo, o seu gabinete era composto por políticos do partido liberal, entretanto, era só acontecer alguma crise de governabilidade, entre os interesses liberais e as determinações do imperador que, os ministérios eram alternados e o partido opositor tornava-se situação, enquanto o que era situação, passava a ser a oposição. Isso de fato acontecia, tudo dependia das deliberações do chefe do Executivo.

Podemos dizer que as eleições ocorridas no Brasil no Segundo Reinado, facilmente eram manipuladas pelo grupo que estava no poder, assim, vários eram os movimentos de contestações, que utilizavam de ações violentas para demonstrar seus descontentamentos. As Eleções do Cacete, como eram denominadas, caracterizavam notoriamente a conjuntura eleitoral do Brasil, durante o século XIX, uma vez que, o partido que estava no poder, convocavam eleições, nomeavam cargos políticos, juízes, presidentes de provícias, tudo de acordo com seus interesses particulares. E até agiam de forma violenta para forjar o processo eleitoral, a fim de, forçao eleitores a votar em seus candidatos, como o que ocorreu durante os primeiros anos do Segundo Reinado, quando os Liberais se encontravam no poder.

É válido ressaltar que, as diferenças ideológicas dos dois partidos citados eram, praticamente inexistentes, uma vez que, os anseios políticos, tanto dos liberais, quanto dos conservadores, não representavam bandeiras de lutas populares. Era corrente o dito popular de que não havia nada mais parecido com um conservador do que um liberal no poder.

Partido Conservador: Burocratas e grandes comerciantes ligados às lavouras de exportação.

Partido Liberal: Profissionais liberais urbanos e gricultores encarregados pelo abastecimento interno.


No campo político, o Conselho de Estado, abolido pelo Ato Adicional de 1834, foi reestabelecidso pelo imperador no ano de 1841, ampliando aiunda mais os poderes do Executivo em detrimento da autonomia política das provícias. Nesse momento, o gabinete imperial ja contava com políticos conservadores. Como consequência da exclusão do partido Liberal, a citada agremiação partidária passa a organizar revoltas em São Paulo , Rio de Janeiro e em Minas Gerais contra o governo. É nesse momento que ganha destaque, o comandante das tropas governamentais, Luís Alves de Lima e Silva (o futuro Duque de Caxias) que reprimiam as manifestações.

Em 1844, ordens imperiais afastam os Conservadores do poder, e retorna os Liberais a compor com Pedro II os orgãos públicos do Brasil. Nesse período foi estabelecida a Tarifa Alves Branco. Já em 1847 foi criado o cargo de presidente do Conselho de Ministros, que tinha a incubência de nomear os demais ministros, como também, estabelecer o parlamentarismo no Brasil.

O modelo parlamentar adotado no Brasil era semelhante as relações partidárias desse período, ou seja, tudo era determinado pela vontade do imperador. Parlamentarimo às Avessas, a maneira como era conhecido o legislativo brasileiro, que não representava em nenhum momento as camadas populares do país.

A alternância de poder continuava acontecendo, e em 1848, os conservadores retornam ao governo, em virtude do afastamento dos Liberais. Nesse período foi Promulgada a Lei Eusébio de Queirós e a Lei de Terras (1850).

E posteriormente, em 1853, Hermato Carneiro Leão, estabeleceu o Ministério da Conciliação, com finalidade de ampliar a interação dos dois partidos no governo brasileiro, harmonia essa que só durou até 1858.. Nomes conhecidos do contexto político da época regencial, como Araújo Lima, Pe Diogo Antônio Feijó e Nicolau Campos Vergueiro, também se manifestavam como protagonistas políticos no governo de Pedro II.

Tarifa Alves Branco:
Política tarifária que aumentava as taxas aduaneiras para 30% sobre produtos importados sem similar nacional, e 60% sobre produtos com similar nacional.

Tal medida abrangeu cerca de três mil itens importados, despertando vivos protestos não apenas dos empresários britânicos, afetados com esta medida, mas também dos importadores no Brasil e das classes mais abastadas, que passaram a pagar mais caro pelos ítens importados de que dependiam. Este aumento perdurou até meados da década de 1860, quando o governo imperial, pressionado pelos grupos exportadores, promoveu uma redução das tarifas.

Embora o seu objetivo tenha sido o de melhorar a balança comercial brasileira, acabou por impulsionar a substituição de importações e a instalação de inúmeras fábricas no país.
Proibiu o tráfico de escravos que era realizado no Oceano Atlântico em sentido ao Brasil. A lei do Segundo Reinado atendia a um interesse da Inglaterra e foi fundamental para dar início ao completo processo de abolição da escravatura no país.

Lei Eusébio de Queirós:
A primeira legislação que visava proibir o tráfico de africanos foi a Lei de 7 de novembro de 1831, que determinava que todos os escravos que entrassem no país seriam livres e que quem participasse do contrabando seria severamente punido. A eficácia dessa lei não ultrapassou 1837, quando o tráfico já atingia proporções ainda maiores.

Lei de Terras:
Lei nº 601 de 18 de setembro de 1850, foi a primeira iniciativa no sentido de organizar a propriedade privada no Brasil. Até então, não havia nenhum documento que regulamentasse a posse de terras e com as modificações sociais e econômicas pelas quais passava o país, o governo se viu pressionado a organizar esta questão. Grandes fazendeiros e políticos latifundiários se anteciparam a fim de impedir que negros libertos ou imigrantes pudessem também se tornar donos de terras.mFicou estabelecido, a partir desta data, que só poderiam adquirir terras por compra e venda ou por doação do Estado. Não seria mais permitido obter terras por meio de posse, a chamada usucapião.


A Revolução Praieira (1848)
 
 

Mesmo com as tantas rebeliões provinciais, ocorridas na Regência, devido a questões regionais de caráter economico e social, a situação política do Brasil permaneceu no Segundo Reinado com o mesmo Status Quo, ou seja, toda atenção voltada para o Rio de Janeiro e São Paulo. E em meio as alternâncias, entre liberais e conservadores, Pernambuco, foi palco de um grande movimento político de notável fundamentação ideológica, conhecido como Revolução Praieira.

Como ja foi retratado, durante o ano de 1948, o partido Conservador estava no poder, diante disso, os militantes do partido liberal da província de Pernambuco, onde alguns integravam a equipe de intelectuais e jornalistas do Diário Novo, períodico que divulgava idéias liberais, tendo sua sede localizada na Rua da Praia (por isso, Revolução Praieira).

É de grande relevância destacar que, econômicamente Pernambuco ainda sofria uma notável crise devido a queda na exportação do açúcar, desde o início do século XIX, a província nordestina, de fato, perdia gradativamente seu status, para o Rio de Janeiro, sede do governo imperial. E esse fator, também foi preponderante para o acontecimento da Revolta.

Pois bem, A Revolução Praieira, foi um acontecimento político de caráter liberal que se manifestava notavelmente contra o autoritarismo e centralismo político do imperador, além dos favorecimentos econômicos, somente voltados para o Centro-Sul. Ideologicamente, as idéias dos praieiros apresentavam um discurso, bastante influenciado pelos socialistas utópicos do século XIX - Robert Owen e Charles Fourrier, mesmo não tendo o socialismo como o seu principal fim.

As suas principais reinvindiações estavam ligadas a busca pelo voto livre e universal, liberdade de imprensa, garantia de trabalho, nacionalização do comércio (que nesse momento, ainda era monopolizado por portugueses), abolição do trabalho escravo e instauração da República. No campo local, a Revolção Praieira, se colocava contra o controle de Pernambuco nas mãos das famílias representantes das oligarquias.

Entre seus principais líderes, destacams: Pedro Ivo, o socialista general Abreu e Lima e Borges da Fonseca, escritor do Manifesto ao Mundo, que apresentava as principais bandeiras de lutas dos praieiros. E diante dos fatos citados, em 1848, Pernambuco se encontrou em plena Guerra Civil, os praieiros atacaram o Recife equase conseguiram tomar o poder, mas, as tropas imperiais sufocaram a rebelião e esfacelaram o movimento. Deixando um saldo de 800 mortos, entre rebeldes e governistas.

REFERÊNCIAS:
ARRUDA, José Josbson. Toda a História. Ática.
BRAICK, Patrícia Ramos. História: Das Cavernas ao Terceiro Milênio. Moderna.
KOSHIBA, Luis. História do Brasil. Atual.
VICENTINO, Cláudio. História Para Ensino Médio. Scipione.

domingo, 6 de março de 2011

***Ser Homem é: ***



Ser homem é…

… Sentir a dor fisica e moral de uma bolada no saco.
… A tortura de ter que usar terno no verão.
… O suplício de fazer a barba todo dia.
… O desespero de uma cueca apertada.
… A loucura que é fingir indiferença diante de uma mulher sem sutiã.
… A loucura que é resistir a olhar para as pernas de fora de uma mini-saia curta.
… Ir a praia e resistir a olhar para aquele mulherão deitado a seu lado.
… Viver sob o permanente risco de ter que entrar numa briga.
… Pilotar a churrasqueira nos fins de semana enquanto todos se
divertem.
… Ter sempre que resolver os problemas do carro.
… Ter que reparar a roupa nova dela.
… Ter que reparar que ela mudou de perfume.
… Ter que reparar que ela trocou a tintura do cabelo de Imedia 713 para 731 Louro bege salmon plus up lightforever.
… Ter que reparar que ela cortou o cabelo, mesmo que seja somente um centímetro.
… Ter que jamais reparar que ela tem um pouco de celulite.
… Ter que jamais dizer que ela engordou, mesmo que isto seja a pura verdade.
… Se esforçar para lembrar a escalação da seleção de 70, 82 e 94 enquanto espera ela gozar primeiro.
… Ter que aguentar o stress da mulher nos dias de TPM.
… Ter a suspeita que ela, com todos aqueles suspiros e gemidos, só está tentando nos incentivar.
… Ouvir um NÃO, virar conformado para o lado e dormir, apesar da vontade de quebrar todo o quarto.
… Trabalhar pra cacete em prol de uma família que reclama que você trabalha pra cacete!
… Ter a obrigação de ser um atleta sexual.
… Viver sob a eterna tensão da primeira broxada.
… Ter que conversar sobre aplicações, debêntures, dólares, commodities, marcos, CDBs e RDBs, mesmo que o seu salário não dê para chegar ao final do mês.
… Desviar os olhos do decote da secretária, que se faz de distraída.
… Entrar numa boate de strip-tease, dessas repletas de garotas baratas alegando pura “curiosidade antropológica”.
… Ter que ouvi-la dizer em ligação interurbana que está sem roupa.
…. Depois de esperar 30 minutos o coletivo lotado e quando chegar na roleta, aquela dondoca de salto alto que trabalha em loja de grife, tira uma bolsa maior da sacola de supermercado para retirar as moedinhas e conta-las na roleta…. é sacanagem mesmo …. haja saco…
…. Pior é saber que sua vizinha gostosa de 18 aninhos está liberando pra todo mundo e sua esposa de olho nos seus passos.
… Parar para almoçar no domingo na casa dos sogros, discutir política com aquele velho reacionário, tratar bem os sobrinhos e se controlar para não dar na cara do irmão cara de pau dela, que veio pedir dinheiro emprestado de novo!!!

… Depois elas ainda acham que é fácil ser homem, só porque nós não menstruamos e não engravidamos!!

**É preciso...**








sábado, 8 de janeiro de 2011

O Diabo Veste Prada


O Diabo Veste Prada (no original em inglês, The Devil Wears Prada) é uma adaptação cinematográfica do bestseller literário de 2003 de Lauren Weisberger com o mesmo título. O filme entrou em cartaz em junho de 2006.


Realizado por David Frankel, este drama/comédia conta com as participações de Meryl Streep e Anne Hathaway, bem como Emily Blunt, Stanley Tucci, Gisele Bundchen, Heidi Klum e Valentino. Meryl faz o papel de Miranda Priestly, uma poderosa e impossível editora da revista Runway (revista de moda); e Anne atua como Andrea Sachs, a sua nova secretária.
Sinopse
Com estilo interiorano e inocente, Andy Sachs (Anne Hathaway) parece ter caído de pára-quedas na cosmopolita e intensa Nova Iorque. Recém-formada na faculdade de jornalismo, ela se muda para a Big Apple ao lado do namorado Nate e sai em busca de um emprego.


Finalmente consegue uma entrevista na badalada revista de moda Runway Magazine, comandada pela impetuosa e obcecada editora Miranda Priestly (Meryl Streep) considerada a Dama de Titânio da moda mundial, ao lado de Ellen.


Mesmo sem nunca ter ouvido falar da revista ou da famosa editora, ela consegue o emprego, em razão de seu "excelente currículo e de seu discurso sobre a ética de trabalho" como afirmado pela própria Miranda Priestly.


Seu estilo, entretanto, é motivo de piada entre os novos colegas de trabalho. Determinada a seguir em frente com o desafio, Andy muda seu visual e se torna uma workaholic nas mãos de sua abominável chefe. Ao mesmo tempo, começa a perceber o quanto está deixando de lado as coisas simples da vida, e se tornando uma "Clacker", apelido que a própria Andy dá à suas colegas de trabalho que cultuam a beleza e a forma física.


O Diabo Veste Prada é baseado no best-seller da norte-americana Lauren Weisberger e traz na trilha sonora canções de KT Tunstall (Música de abertura), U2, Madonna e Moby. No elenco, a veterana Meryl Streep, que foi muito elogiada pela interpretação da megera Miranda, e Anne Hathaway, de O Segredo de Brokeback Mountain.

Elenco
Meryl Streep.... Miranda Priestly
Anne Hathaway.... Andrea "Andy" Sachs
Emily Blunt.... Emily
Stanley Tucci.... Nigel
Adrian Grenier.... Nate
Tracie Thoms.... Lilly
Rich Sommer.... Doug
Simon Baker.... Christian Thompson
Daniel Sunjata.... James Holt
Jimena Hoyos.... Lucia
Rebecca Mader.... Jocelyn
Tibor Feldman.... Irv Ravitz
Stephanie Szostak.... Jacquelline Follet
David Marshall Grant.... Richard Barnes
James Naughton.... Stephen
Gisele Bundchen.... Serena
Heidi Klum.... Heidi Klum
Valentino Garavani.... Valentino Garavani

Premiações
Recebeu 2 indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Atriz (Meryl Streep) e Melhor Figurino.
Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz - Comédia/Musical (Meryl Streep), além de ser indicado nas categorias de Melhor Filme - Comédia/Musical e Melhor Atriz Coadjuvante (Emily Blunt).
Recebeu 5 indicações ao BAFTA, nas categorias de Melhor Atriz (Meryl Streep), Melhor Atriz Coadjuvante (Emily Blunt), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Figurino e Melhor Maquiagem.